sexta-feira, 27 de março de 2009

O LOUVOR DA VITÓRIA



Estes dias estava ouvindo um CD que acreditava conter ali vários louvores, como não estou antenado com as novas tendências da música gospel fiquei curioso em ouvi-lo todo.

E quanto mais ouvia me perguntava se aquilo realmente se tratava de um CD de louvor a Deus, sendo que existia uma variedade imensa de cantores gospel e grupos de louvor (?), mas os motes das músicas giravam em torno de vitória, benção e se Deus vai fazer isso ou aquilo, sem contar o tanto de promessas que o mesmo fez e que terá de cumprir.

Parecia que Deus estava sendo jogado na parede, afinal ninguém mandou prometer. Sendo assim, Ele deve cumprir com Sua palavra e os ditos louvores estão ai para lembrá-lo ou quiçá cobrá-lo.

Também parei, meditei um pouco e concluí que se o sociólogo Max Weber tivesse escrito a Ética protestante e o espírito do Capitalismo, teria que mudar o foco referente aos calvinistas entre outras bases narrativas para os evangélicos sem mudar muito o sentido e ênfase de sua obra.

Sendo que aquele que se sente no direito de cobrar e até mesmo exigir algo de Deus tem em mente a premissa da eleição e de ser favorecido mais do que os outros pobres mortais que não exigem seus direitos “espirituais” de serem abençoados.

Outra coisa que me chama a atenção é o discurso de não poder ouvir músicas seculares. Então eu pergunto; existe coisa mais mundana que a gânancia pelo dinheiro?

Existem músicas que muitos chamam de mundanas e que falam de amor, de politica social entre outras coisas que rondam os valores de justiça e sociedade, valores que temos que admitir que se aproximam bem mais da mensagem de Cristo do que os valores individualistas expostos na forma de louvores.

Ah mas eu saquei e como saquei o que vale é que quem compõe deve ser “ungido” e por mais que a composição dos "ungidos" fomentem o individualismo humano e o foco em sua própria necessidade material devem ser aceitas no meio evangélico afinal de contas estas composições levam o selo gospel de qualidade de uma gravadora qualquer propagandeada por um pastor que é dono da mesma.

Hum...saquei.

Só o que não saquei é que se uma música para ser chamada de louvor não deveria exaltar a quem se propõe a louvar ou tem mesmo que ser via de cobrança de vitória?

Bruno Vox

Fonte = Lion of Zion

quarta-feira, 25 de março de 2009

João Alexandre e Banda - Nas estrelas

NOSSA QUE COISA BOA DE SE OUVIR...

APROVEITEM...

terça-feira, 24 de março de 2009

Pregando a Briba

É POR ESSA E OUTRAS QUE A CHAMADA "IGREJA" ESTÁ COMO ESTÁ...E QUE OS MACEDOS, HERNANDES, VALADÕES E OUTROS ESTÃO BILIONÁRIOS...TAMBÉM DERA COM ESSE CONCORRENTE...

SOBRE FRED HAMMOND - LEVI NAUTER


No texto “em off” citei Fred Hammond, baita cantor, compositor e instrumentista.

Nesta quarta-feira, dia 01-10-08, resolvi rever um DVD que possuo dele. Foi um dia muito especial. Deus parecia estar literalmente dentro da minha casa. Que coisa maravilhosa. Chorei como poucas vezes vendo um DVD cristão.


Para meu alívio, na música que mexeu comigo, Hammond fez um comentário antes de cantar a bela música Simply Put. Para de falar e, a seguir, transcrevo partes de sua fala e um trecho da sua composição. O texto “em off”, guardadas as devidas proporções, tinha a mesma intenção, felizmente notada pela maioria dos que me leram.



“...num ponto da minha caminhada eu me cansei da igreja. Não me cansei de prosseguir nem de Deus. Eu cansei de ver sempre as mesmas coisas (...). Cansei de usa as escrituras como 'abracadabra!'. Só queria que algo real acontecesse. Às vezes temos o Mar Vermelho, mas ele não se abre.

E meus amigos religiosos não gostam que eu diga isso...

Mas Deus tem sido bom.

Estou cansado destas coisas complicadas. Há três coisas que quero saber de fato"


Leiamos a música:


Eu não preciso prever o futuro de alguém

Não preciso ver coisas que não podem ser vistas

Não preciso de outro encontro avivado na igreja

Ou outro tema inteligente para o ano novo

Não estou buscando outro sermão de arrepiar

Ou uma palavra que me faça desfalecer

Minhas necessidades básicas são muito simples:


Saber que tu me amas, que gostas de mim e que sou teu


(...) Preciso da clareza e da simplicidade do que é real

Prefiro apenas expressar como me sinto...


Encontrei o maior presente embalado na Salvação

É muito mais simples do que parece...

Deixo de lado a minha cultura sacra

Pois, quando morrestes, respondestes a todas as dúvidas; dissestes que:

me ama, gosta de mim e sou teu.


segunda-feira, 23 de março de 2009

COMPLETAMENTE

COMPLETAMENTE ENTREGUE A JESUS...

OLAVO

quarta-feira, 11 de março de 2009

A LUZ DA ESCURIDÃO

MAIS UM FILME PRA REFLETIR...

terça-feira, 10 de março de 2009

FILÃO RELIGIOSO

Ricardo Gondim

As Casas Bahia disputam o mesmo mercado que a Magazine Luiza. As duas lojas se engalfinham para abocanhar o filão dos eletrodomésticos, guarda-roupas de madeira aglomerada e camas de esponja fina. Buscam conquistar assalariados, serralheiros, aposentados e garis. Em seus comercias, o preço da geladeira aparece em caracteres pequenos, enquanto o valor da prestação explode gigante na tela da televisão. A patuléia calcula. Não importa o número de meses, se couber no orçamento, uma das duas, Bahia ou Luiza, fecha o negócio - o juro embutido deve ser um dos maiores do mundo.

Toda noite, entre oito e dez horas, a mesma lengalenga se repete nos programas evangélicos. Pelo menos quatro “ministérios” concorrem em outro mercado: o religioso. Todos caçam clientes que sustentem, em ordem de prioridade, os empreendimentos expansionistas, as ilusões messiânicas e o estilo de vida nababesco dos líderes. Assim, cada programa oferece milagres e todos calçam suas promessas com testemunhos de gente que jura ter sido brindada pelo divino. Deus lhes teria abençoado com uma vida sem sufoco. Infelizmente, o preço do produto religioso nunca é explicitado. Alardeia-se apenas a espetacular maravilha.

Considerando que a rádio também divulga prodígios a granel, como um cliente religioso pode optar? Para preferir uma igreja, precisa distinguir sobre qual missionário, apóstolo, pastor ou evangelista, Deus apontou o dedo. E se tiver uma filha com leucemia aguda, não pode errar. Ao apelar para uma igreja com pouco poder, perde a filha.

O correto seria freqüentar todas. Mas como? Em nenhuma dessas igrejas televisivas o milagre é gratuito ou instantâneo. As letrinhas, que não aparecem na parte de baixo do vídeo, afirmariam que, por mais “ungido” que for o missionário, um monte de exigência vem embutida na promessa da bênção. É preciso ser constante nos cultos por várias semanas, contribuir financeiramente para que a obra de Deus continue e, ainda, manter-se corretíssimo. Um deslize mínimo impede o Todo Poderoso de operar; qualquer dúvida é considerada uma falta de fé, que mata a possibilidade do milagre.

Lojas de eletrodoméstico vendem eletrodoméstico, óbvio. Igrejas evangélicas comercializam a idéia de que agenciam o favor divino com exclusividade. E por esse serviço, cobram caro, muito caro. Afinal de contas, um produto celestial não pode ser considerado de quarta categoria. A “Brastemp” espiritual que os teleevangelistas oferecem vem do céu. 

O  acesso ao milagre se complica, porque todos mercadejam o mesmo produto. Os critérios de escolha se reduzem a prazo de entrega, conforto e garantia.

Opa, quase esqueci! As lojas, em conformidade com o Código do Consumidor, são obrigadas a dar garantia, mas as igrejas evangélicas não dão garantia alguma. O cliente nunca tem razão. Quando a filha morrer de leucemia, o pai, além de enlutado, será responsabilizado pela perda. Vai ter que escutar que a menina morreu porque ele “deu brecha” para o diabo, não foi fiel ou não teve fé.

Mercadologicamente, Casas Bahia e Magazine Luiza estão bem à frente das igrejas. Melhor assim, geladeira nova é bem mais útil do que a ilusão do milagre.

Soli Deo Gloria.



quinta-feira, 5 de março de 2009

A PONTE

Nossa é demais...assistam....