terça-feira, 30 de setembro de 2008

A ERA DA IGREJA QUE ERA

Encontrei este texto e achei bem pertinente...vale a pena conferir.

Sempre no caminho...

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Leitura prévia: Atos 1 e 2.



Que o mundo de hoje é secularizado não é novidade para ninguém! A grande questão é: porque a Igreja cristã acompanhou essa secularização?

Não é difícil perceber a gritante diferença entre a Igreja do Novo Testamento e a igreja moderna, principalmente aqui no Brasil. As realidades são muito distintas.

Em um simples olhar é possível identificar os sintomas de uma Igreja cada vez mais doente e humanizada. Somos mestres em criar métodos de ‘’crescimento espiritual’’ que são mais estratégias de administração ou marketing do que crescimento genuíno, e nesse balaio pode incluir igreja com propósitos, cantores gospel, pastores ilustres (e do poder! (?)), cultos que mais parecem shows, eventos que criam uma atmosfera hedonista, pregações de auto-ajuda, etc.

O nosso discurso está saturado, essa é que é a verdade. E enquanto mantivermos essa postura não iremos fazer diferença alguma na sociedade. Falasse que a população evangélica em nosso país beira os 30% - um tanto irônico eu diria, posto que o Brasil continua afundado no mesmo lamaçal de miséria, violência e descaso.

Eis a pergunta para essa questão: é a sociedade brasileira que não entende nosso discurso? Ou somos nós que manchamos a eficácia dele?
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É trágico ver como a igreja que consegue conviver com tanto distanciamento bíblico. A bem verdade é que muitos estão negociando as verdades absolutas da Palavra. Uma boa pitada deastúcia, um pouco de relativismo, fatias gordas de achismo, some-se a isso o famoso jeitinho brasileiro, uma ênfase exacerbada noracional (querer explicar ou ‘dar fórmula’ a tudo) e a confiança nos limites humanos tem resultado nesta igreja mórbida que fala muito, mas faz pouco

Quando nos deparamos com a realidade da Igreja primitiva vemos o quanto estamos pecando e perdendo tempo. Talvez você pense: naquela época a cultura era diferente, o mundo era outro! Mas cabe frisar que estou falando de atitudes, caráter, postura perante o mundo, mortificação do eu, renúncia – característica que a Palavra de Deus não abre mão ao passar dos tempos.

Vivemos a era da Igreja que era: era pra ser mais amorosa, era pra ser mais atuante, era pra ser mais bíblica, era pra ser mais espiritual, era pra ser una.

Afinal, a Igreja Evangélica no Brasil já era?

Bruno Soares

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