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Marcelo Simões - Pastor - ADI
Pedagogia das ideias é um lugar para pensar, repensar, ajuizar sem o casco dogmático da verdade absoluta da religião que tenta manipular o eterno com seu floreio fundamentalista. Um espaço livre da cerca denominacional, da gaiola da reta doutrina, da teologia politicamente correta, dos supostamente possuidores da verdade, por isso acredito que é uma grande anedota tentar controlar, prender, manejar, manipular o vento do Espírito que sopra onde quer, é absolutamente livre. Não tem como falarmos que Deus pensa e age como a religião. Só podemos discernir Deus a partir de Jesus, alinhando a nossa finita e efêmera vida ao pão vivo que desceu do céu.
Um recinto de fé para construirmos nossa vida sobre a análise da comunidade dos discípulos Bereianos que todos os dias examinavam as Escrituras, para ver se tudo era assim mesmo, conforme Paulo ensinava. Não batiam palmas para toda e qualquer palavra. Como acontece com o pensamento do senso comum evangélico, que não consegue refletir com a bíblia na mão e Deus no coração, mas se fartam com a alienação do mito do tanque de Betesda que esperam ainda um anjo descer e agitar a água da religião da maldade de uma fila perversa que nunca acaba. Comunidade Bereiana faz da mente um fluxo de pensamento que não se congela, mas que se renova pela lavagem da consciência do evangelho das boas novas. Somos moldados pelo Espírito para sermos cada vez mais parecidos com Jesus. Uma casa que reside longe da teia afirmativa de uma fé cercada de certezas dos apologistas que edificaram um edifício imponente na sua teoria, mas frágil no cotidiano da humanidade que sofre as variações do mundo e passa pelas etapas da vida. Como escreveu Gondim: “a graça de Deus e nossas frágeis certezas”.
Nessa reflexão, os poços das meias verdades da religião não podem saciar a sede da alma. Somente a verdade absoluta, que não é déspota, mas plena em amabilidade, tem um nome: JESUS DE NAZARÉ, a Palavra que se encarnou em gesto de mais puro amor para que pudéssemos trilhar o fértil caminho do solo da graça de Deus, desfrutando da amizade de um Pai abundantemente misericordioso, acolhedor.
A total verdade é uma pessoa que chora quando um amigo morre, que lamenta quando os seus o rejeitam, que fica indignado quando fazem da casa do Altíssimo um mercado da fé, que toca um leproso de forma terapêutica antes de curá-lo, que luta pela causa dos injustiçados, que se associa com os quebrantados de coração, que anda com os desistidos da vida, acua a sua caminhada para escutar alguém que vivia a margem do caminho do esquecimento humano, que livra um paralítico da fábula religiosa, que consola aqueles que vivem sobre o teto do luto, que recebe com o seu abraço de ternura o mais vil pecador sem questionar os seus feitos. E quem não é pecador?
Dá para imaginar Jesus na Marcha para Jesus? Dá para imaginar Jesus subindo no palanque junto com o “presidente” Herodes que vai apresentar o seu candidato Pilatos para governador da Judéia ? Mas não podemos esquecer que Pilatos é bom para o povo. Pois deixa o povo realizar seus cultos livremente. E Herodes então ? Que homem bom ! Reconstruiu o Templo do Senhor. Que benção !
Dá para imaginar Jesus na Marcha para Jesus ? Dá para imaginar Jesus subindo no palanque junto com Caifás. O grande doutor pastor excelentíssimo presidente do conselho dos fariseus dos últimos dias? Junto com ele os saduceus e os “seus” que no palanque exibem suas vestes garbosas e imperiais. Estes mesmo que durante um ano inteiro não se falam e nem querem se falar mas neste dia tão especial, tão espiritual, dão as mãos nas suas orações! Que benção !
Dá para imaginar Jesus na Marcha para Jesus? Dá para imaginar Jesus subindo no palanque hoje com políticos e religiosos desta geração ? Com artistas do mundo go$pel que firmam contratos para adorarem em espírito e em verdade. E se forem bem recompensados até choram para emocionar !
Dá para imaginar Jesus na Marcha para Jesus? Dá para imaginar Jesus subindo no palanque sabendo que Suas ovelhas estão sendo levadas para o matadouro? Porque um dia os lobos foram convidados para subir no palanque para fazerem aparições e discursos de um futuro melhor para os evangélicos que precisam da proteção do estado.
Dá para imaginar Jesus na Marcha para Jesus? Dá para imaginar Jesus subindo no palanque hoje com políticos e lobos que foram convidados para a Marcha e descobriram que ali naquele aprisco tem comida barata para os seus ventres. Chamaram os lobos políticos e estes até deram um dia nacional para vomitarem nos palanques pelo Brasil inteiro: Jesus é o Senhor...mas não esqueçam o meu número é 171...votem em mim porque eu estou pagando esta festa linda !
Quer marchar? Marche ! Mas marche mesmo ! E não pare para os lobos com pele de ovelhas que apresentarão os seus shows contratuais e os Pilatos que querem ser vereadores, deputados, presidente...blá...blá..blá...
Marche mas não pare ! Marche sem parar !
Bispo Serol
“Os que acreditam em um Deus títere, que enlaçou cordões nos dedos para manipular o mundo, nem precisam dominar leis, basta ganhar o favor divino; quem conquista a simpatia celestial, vira preferido. “Deus fará qualquer coisa para deixar a vida dos seus filhos isenta de sobressaltos”, prometem. “E se por algum motivo acontecer imprevisto, basta orar com fé; Deus, que permitiu doença ou acidente, vingará seu nome com um livramento sobrenatural”.
Os sistemas religiosos monoteístas se fortalecem com esse discurso; discurso de quem conhece o segredo de agradar a Divindade. “Obedeça, cumpra, sacrifique, humilhe-se e seja bonzinho segundo a nossa prescrição e o Senhor lhe sorrirá; a sua vida vai aprumar-se”.
Israel tentou; seus líderes se revezaram para homogeneizar as ações do povo. Tudo era feito para escapar de exércitos poderosos, de epidemias que assolavam o mundo antigo, de gafanhotos na lavoura, de infertilidade feminina (os homens nunca eram responsabilizados quando as mulheres não engravidavam).
Porém, os esforços empacavam. Bastava um sair da risca para desabar a idéia da nação impecável. Abraão mentiu. Ló tomou um porre. Moisés, intempestivo, assassinou. Acã afanou o que não devia. A lista de personagens que jogaram na lata do lixo a possibilidade da recompensa por bom comportamento é longuíssima.
Buscar uma humanidade perfeita com o intuito de acabar com o sofrimento, não funciona. Homens e mulheres serão sempre sombras e luzes. Bem e mal, duas palavras que zunem como golpe de espada, também expressam a riqueza da virtude. Acabar com a ambiguidade, que mora na alma, aniquila a criatividade humana. A pedagogia que conduz à maturidade precisa acolher erro, deslizes, inadequação.
Deus não desejou criar gente absolutamente previsível, pateticamente conformada às suas leis. Ele criou para que aprendêssemos a trabalhar o vai-e-vem do coração; hora, doce, hora, amargo. Ele espera que descubramos, nas excursões para o interior da alma, a riqueza do eterno vir-a-ser.
Trecho do texto Perfeição e Proteção de Ricardo Gondim
Fonte Laion Monteiro
“PAZ SEJA CONVOSCO!” - Essa é saudação de Cristo aos seus discípulos, pós ressurreição, em um momento de conflito, de conturbação, de incertezas, para aqueles que durante três anos andaram com Ele, e que agora não entendiam nada do que estava acontecendo.
Tem dias que me sinto como os discípulos, cheio de conflitos, incertezas, conturbado, e em algumas vezes fico imaginando que Cristo vai aparecer do nada, e dizer pra mim “PAZ SEJA CONVOSCO!”.
E como num passe de mágica, ficarei em paz.
Sei que isso não vai acontecer, não vai acontecer, não porque Deus não pode fazer isto por mim, porque Ele pode, mas porque Ele quer que eu aprenda a entender o que é sua paz.
Tem tantos aí no mundo evangélico cumprimentando uns aos outros com “PAZ!”, mas pouquíssimos desses sabem e entendem o que é verdadeiramente paz.
Jesus certa feita disse em João 14:27 Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.
A paz de Cristo, não nos livra do mal, não nos livra da aflição de existir, não nos livra do dia em que dá tudo errado, não nos livra de nossas frustrações, mas nos faz entender que mesmo passando por tudo isso, mesmo que vivendo as aflições, porque “no mundo tereis aflições”, teremos a paz fruto do Espírito Santo em nós, que não é um sentimento que anula todos os resultados de nossas aflições, porque se fosse assim, Jesus na agonia do jardim do Getsemani, não teria sentido tudo o que sentiu ali, mas foi envolvido pela paz do Espírito Santo, paz essa que excede todo entendimento.
E hoje escrevo este texto, para reforçar em meu espírito, de que a paz de Jesus, através do seu Espírito Santo está em mim, mesmo que enfrentando estes dias difíceis, mesmo não entendendo nada, mesmo não tendo as respostas dos porquês, mesmo no dia do choro, no dia em que não encontramos o ombro amigo, é nesses momentos e dias, que entendemos a paz de Cristo. Porque tal paz convive com a contradição e passa pelas veredas espinhosas das circunstancias, mas não se rende jamais, pois, é alimentada por uma certeza superior, e que vem do Alto.
Olavo
Outro dia estava pensando sobre as músicas que o mundo gospel, está ouvindo, que está nas paradas de sucesso, e cheguei a seguinte conclusão, pra ficar ruim tem que melhorar muito.
Porque cheguei a essa conclusão, porque é uma musica viciada no evangeliquez, cheia de jargões, de triunfalismos, uma hora é para cair fogo...fogo...fogo...quando queima tudo, começa a pedir manda chuva...chuva...chuva...morrem afogados! Haja ouvidos.
Vai compreender o que eles querem! Acredito que até Deus do céu, deve perguntar: O que esse povo quer, meu deus? Ops...eu sou Deus!
Letras que falam sobre visões, que mais parecem viagens de quem fuma um baseado, que falam do ser apostólico, do ser ungido, do ser que voa nas asas do vento (esse é até poético), dos que levam e dos que trazem a arca...e por ai vai...haja ouvidos!
Sinceramente fico até saudosista, quando me lembro de canções que meu avo cantava, quando tecia sua rede de pesca (era um bom pescador, como também sou...risos), canções que ainda não me saem da cabeça, mesmo depois de 30 anos passados.
Letras e músicas que continham verdadeiros sentimentos, de quem queria louvar a Deus, e não apenas fazer sucesso, vender discos, ser considerado um bom cantor entre as instituições, pois vão de encontro ao que o mundo evangélico precisa, milagres, poder, prosperidade, cura e unção.
Mas sei também que ainda há um remanescente hoje que compõe musicas e letras boas de ouvir, e a esses ergo minhas mãos e agradeço ao pai, por eles existirem.
A essa música que não precisa ser gospel ou evangélica, apenas boa...sou todo ouvido, como é o caso da música do João Alexandre, ouçam, porque é muito boa.
OLAVO
Jarbas Aragão
Durante minha caminhada cristã, desde 1993 para ser mais específico, encontrei com todo tipo de crente. Gente que ama e gente que odeia a igreja. Gente que se alegra pelo crescimento dela e gente que se desespera com isso. Gente que acredita na instituição e gente que não acredita. Eu mesmo já tive altos e baixos na fé, já troquei de igreja, de denominação e de “ministério” amais de uma vez. Os motivos foram vários, desde uma questão de geografia até a mais pura e simples incompatibilidade teológica com o(s) pastor(es). Também já tive um tempo (curto) fora da igreja. Sei como se sentem os que saem da igreja.
O que me faz repensar muitas vezes até que ponto essa aparente crise de confiança na instituição que parece ter se popularizado nesta era da internet. Tenho visto nas redes sociais e nos blogs que se multiplicam diariamente muita gente só reclamar da igreja. Alguns apenas repetem o mantra “Jesus não fundou uma igreja”, outros foram profundamente ofendidos/feridos por algo ou alguém dentro de uma igreja e reagiram. De um tempo pra cá surgiram vários livros sobre o assunto, tanto nacionais quanto traduzidos. Lembro dealguns: Igreja? To fora (Ricardo Agreste), Igreja: por que me importar? (Philip Yancey), Igreja? e eu com isso (Ariovaldo Ramos) e mais recente o candidato a best seller “Por que você não quer mais ir à igreja” de Wayne Jacobsen e Dave Coleman.
Sejam os livros, sejam o blogs, todos tem seus argumentos (pró e contra) e certamente bons motivos para estimular seus leitores a irem (ou não) à igreja. Até ai eu entendo e posso concordar. O que eu não entendo é porque vemos tanta gente agir da mesma maneira que os que ele condena agem. Eu explico. Leio textos de pessoas que atacam a instituição igreja com tanta convicção e paixão que acabam mostrando o mesmo tipo de intolerância com quem pensa diferente quanto tem/teriam os membros das igrejas que eles participaram. É uma verdadeira enxurrada de material ridicularizando este ou aquele pregador, esta ou aquela igreja, este ou aquele ministério. Isso me cansa. Esse enfado proclamado aos quatro ventos enfada também! Não quero dizer que não existam pastores maus, ou igrejas que manipulam ou exploram as pessoas. Mas a premissa de fazer disso uma regra é cansativa demais. Parece que ninguém mais presta!
Realmente não vejo sentido em ficar tanto tempo argumento contra algo, se a melhor opção seria sair de trás do computador , da sua zona de conforto e fazer algo de construtivo. Essa era a motivação de Jesus, afinal não vemos no NT ele reclamando o tempo todo do sistema judaico. O Senhor que muitos desses cristãos cansados de igreja dizem seguir mostrou sua insatisfação sim, mas agiu também. Jesus não ficou apenas fazendo piadas dos sacerdotes, nem escreveu textos ridicularizando os rituais e sacrifícios judaicos, tampouco incentivou os judeus sérios a simplesmente pararem de ir ao Templo. Da mesma maneira, os reformadores foram o que o nome indica, pessoas que buscaram reformar o que estava errado. Protestante no sentido de protestar contra o que estava ruim, errado, distorcido. Quando não conseguiram o que queriam, fundaram sua própria igreja. Sim, isso causou alguns problemas (e às vezes causa até hoje). Mas ao menos foi uma atitude coerente com o que pensavam.
Hoje em dia parece que é muito mais fácil ficar em casa apontando o dedo pros erros alheios. É fácil criticar todos os pastores e todas as igrejas como se fossem tudo a mesma coisa. Não sou cego aos problemas da igreja evangélica brasileira, nem penso que o cristão sincero não pode pensar. O que me cansa nisso tudo é ver que existem tantos ministérios sérios por aí, tantos missionários que dão sua vida pelo evangelho, tanta gente que só quer anunciar a salvação e viver pra Deus. Esse em geral eu não vejo eles escreverem nada, estão ocupados demais trabalhando em prol do Reino.
A maioria do pessoal que se diz cansado (ou livre) de igreja no fundo se acha melhor que nós, “os pobres coitados” que ainda acreditam que a Bíblia ensina que existe um corpo de Cristo e que esse corpo deve se reunir, algo instituído por Deus para que o evangelho seja anunciado. Gostaria realmente de saber até aonde vai o compromisso desse pessoal que se vangloria de estar cansado e de ter se libertado da instituição. Quantas pessoas eles levaram a Jesus no último ano? Quanto investiram do seu bolso na propagação do evangelho? Quanto tempo passaram orando por mudanças na sua própria vida? Orando pelos líderes que eles gostam de atacar? Uma resposta honesta seria bem-vinda. Acho que surpreenderia a muitos.
Poderia citar aqui muitos versículos para defender a igreja, mas não preciso fazer isso. Qualquer um que leia com honestidade o NT sabe como a igreja é retratada em suas páginas. Mas realmente estou cansado desse pessoal tentar fazer com que outros abandonem os bancos das igrejas. Já estive em igrejas em quatro continentes. Ela segue existindo, quer eles queriam quer não queiram. Por mais que se acuse e se ataque, tem dois mil anos que ela anda por ai e pelo que sei só terminará com a volta de Cristo.
Termino com um pedido e um lembrete. Pedido: Sua igreja está ruim? Faça sua parte para melhorá-la. Não deu, não quer? Abra sua própria igreja (não conheço outro termo bíblico para reunião de cristãos, sorry)! Aproveite essa disposição e inteligência que Deus te deu para ajudar outros a conhecer o caminho para Deus. E o lembrete? Meus caros irmãos cansados da igreja, Lucas 6:42 também vale para você “Como poderás dizer a teu irmão: Deixa, irmão, que eu tire o argueiro do teu olho, não vendo tu mesmo a trave que está no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro que está no olho de teu irmão.”
Bom, um breve resume de minha vida eclesiástica é que participei de duas instituições na minha vida, uma fiquei lá 17 anos e há outra 10 anos, nesta última alcancei alguns postos ministeriais, saindo de um simples levita e chegando a ser Bispo.
Posso garantir que nesses 27 anos de instituição, foram pouquíssimas as vezes que não me senti acusado, acuado, devedor, manipulado e manipulador, por causa dos tantos compromissos e responsabilidades, não com o reino de Deus, mas com o reino dos homens e para os homens.
Tem algumas coisas que fiz que me envergonho, só de lembrar como agora estou lembrando, Senhor perdoa-me.
Bom dito isto, vou responder as perguntas do Jarbas, com toda sinceridade que há no meu coração.
1) Quantas pessoas eles levaram a Jesus no último ano?
Fazem um ano e meio, que sai do sistema religioso institucional e denominacional, e sinceramente não tenho mais essa preocupação de “levar” pessoas a Jesus, tinha a preocupação quando era do sistema, aliás, lá se tem meta, desafios para isso, e não importa como se é feito, desde que se faça, podendo inclusive ameaçar a pessoa, se ela não for ela vai pra inferno, o diabo vai matá-la, ou se quiser ter uma vida boa, ter sucesso ou enriquecer basta vir até Jesus..
Hoje minha preocupação é aprender a amar o meu próximo, se isso é “levar” a pessoa a Jesus, então tenho feito com muita dificuldade, mas tenho aprendido que na liberdade de Cristo, tenho feito isto com muito maior empenho e alegria. E sinceramente não me lembro de “quantas” pessoas levei até Jesus, até porque não estou preocupados quão “quantas”, e acho que o Senhor também não, mas “como” tenho levado essas pessoas até Jesus.
2) Quanto investiram do seu bolso na propagação do evangelho?
Rapaz como eu ouvia e falava disso na instituição, alias eu explorava isso...me envergonho também...Senhor perdoa-me.
Para se propagar o evangelho de Jesus, não o evangelho dos evangélicos, o que menos se precisa é de dinheiro, não que não precise, mas é o que menos se precisa.
O que se precisa é amor, é doação da própria vida, é o compartilhar com o próximo, é o se dar uns aos outros, e nada disso tem haver com “quanto tenho investido do meu bolso”, tem haver com o que verdadeiramente eu sinto e vivo dentro do meu coração, apartir desse sentimento tudo o que tenho é para o outro, sendo para o outro, é para a propagação do evangelho de Jesus. É assim que Jesus dá o exemplo com o bom samaritano.
3) Quanto tempo passaram orando por mudanças na sua própria vida?
Confesso que não tenho orado do jeito que orava, na instituição. Hoje oro muito menos, até porque minhas orações eram muito mais ritualistas, orações para dar exemplo aos outros, era um mantra de uma ou duas horas para alcançar uma pseuda santidade, do que uma oração como as que Jesus deixou como exemplo.
Hoje oro muito menos, mas com mais objetividade, com o meu coração quebrantado sabendo quem sou, e diante de quem tenho me prostrado.
E Ele que sabe tudo, antes mesmo que alguma palavra chegue minha boca, me consola e me ajuda a viver as mudanças que preciso viver em minha vida.
4) Orando pelos líderes que eles gostam de atacar?
Olha seria eu um canalha e falso se dissesse aqui, que oro, que clamo pela vida de meus antigos lideres ou por aqueles que falo em meu blog, por isso eu me envergonho também...Senhor perdoa-me e me ajude a aprender a orar por eles.
Agora o que você chama de “atacar”, eu chamo de dizer a verdade, e aqueles que buscam a verdade, não podem ser condenados por isso. Mas como Jesus mesmo disse no texto que você citou de Lucas 6:42, reconheci a verdade que é Cristo e Ele tirou essa trave (instituição) de meus olhos.
Um grande abraço a todos.
Sempre no caminho e no caminho certo.
Olavo
Aproveitem e reflitam sobre ser cristão através de atos pequenos, mas que causam grande efeito na vida das pessoas.
Fonte: Descanso das Almas
Olavo
Ricardo Gondim
O mundo está em choque. De novo a contingência mostra sua cara na tragédia do vôo da Air France. Vale lembrar: contingência significa que os acontecimentos não são sempre necessários. Quando ocorre alguma coisa sem uma razão que a explique ou justifique. Contingência gera imprevisto; fatos que escapam à engrenagem da causa e do efeito. Um avião cai porque o mundo é contingente, não porque tenha sido vítima do destino ou de um plano de Deus.
Diz-se no senso comum que as pessoas só morrem quando chega a hora. Caso isso fosse verdadeiro, o destino reuniu em uma aeronave as pessoas que deveriam morrer naquele dia. Isso daria à fatalidade um poder apavorante. Impossível pensar que gente de mais de trinta países entrou no vôo 447 sem saber que obedecia a uma força cega, que determinava aquele como o último dia de suas vidas.
Igualmente, acreditar que Deus permite a queda do avião porque tem algum propósito, soa esquisito. Cada pessoa, com histórias, projetos, sonhos, foram arrancadas da existência para que se cumprisse qual objetivo? Um objetivo macro? Isto é, para que a humanidade aprendesse ou se arrependesse? Isso faria com que as biografias fossem descartáveis, desprezíveis. O Divino Oleiro, sem precisar se explicar, afogaria tanta gente para conduzir a macro história para o fim glorioso? Sim? Mesmo que exista esse deus, eu não o quero.
Também, algumas pessoas aceitam que Deus tem um plano para cada morte individual. Verdade, ele é Deus, tem todo o poder e é capaz de reunir, em um só lugar, quem deveria morrer. Mas também é bom. Então todos os passageiros foram eleitos para cumprir qual bem? Satisfaz pensar que o bem de ceifar tantas vidas, mesmo sem nenhum sentido do lado de cá, na eternidade está garantido? (Deus sabe o que faz?!?!) Como explicar tal conceito para pais, filhos e parentes desolados? Todos acorrentados à trágica realidade que lhes roubou de seus queridos.
A idéia de que Deus tem um plano para cada morte se esvazia diante dos números. Um avião caiu, mas o que dizer dos incontáveis acidentes de todos os dias? O que dizer das balas perdidas que aleijam transeuntes? E dos erros médicos ou dos acidentes de trânsito? Recentemente uma senhora de nossa comunidade caiu da laje da casa em construção. Ela fotografava a obra para que a filha ajudasse com as despesas do acabamento. Quebrou a coluna e ficou paraplégica. A última explicação que se poderia dar é que Deus tinha um plano em deixá-la aleijada.
Jesus nunca cogitou o mundo sem contingência. Pelo contrário, não atrelou a queda de uma torre aos desígnios divinos; não disse que a cegueira do homem era consequência causal das ações interiores, dele ou de seus pais; advertiu que os seus discípulos enfrentariam tempestade, aflição e morte.
Contingência é o espaço da liberdade, portanto, da condição humana. Sem contingência nos desumanizaríamos. A consciência do risco de adoecer e da imprevisibilidade da morte súbita é o preço que pagamos por nossa humanidade.
O desastre do avião mostra a inutilidade de pensar que o exercício correto da religião e a capacidade tecnológica mais excelente sejam suficientes para anular a contingência. Nossa vida é imprecisa e efêmera. Portanto, vivamos intensamente. Cada instante pode ser o último – Carpe Diem!
Soli Deo Gloria
UM ENCONTRO ONDE SOMOS CONVIDADOS A SEGUIR O EXEMPLO DE JESUS, INCLUINDO OS EXCLUIDOS, OS FRACOS E VULNERAVÉIS, A CONFRONTAR A HIPOCRISIA E A GANÂNCIA, E A OBEDECER O MAIOR DE TODOS OS MANDAMENTO AMAR O PRÓXIMO COMO A NOS MESMOS.
UM ENCONTRO ONDE NÃO É PRECISO REGRAS DE CONDUTAS PARA ESTAR DENTRO OU FORA DESTA COMUNIDADE.
UM ENCONTRO ONDE DEIXAMOS DE SER PROSELITISTAS PARA HUMILDEMENTE CAMINHAR, DEMOSTRAR E CONVIVER COM O “OUTRO”. EM VEZ DE ARROGANTES SERMOS TRANSPARENTES E SINCEROS. EM VEZ DE SERMOS SERVIDOS, SERVIR...EM VEZ DE SERMOS CHEFES, SERVOS.
UM ENCONTRO ONDE HÁ CELEBRAÇÃO CRIATIVA, E NÃO UMA DISNEY ESPIRITUAL, UM ESCAPE DA VIDA E DA REALIDADE, MAS SIM NESTE ENCONTRO TRAZER NOSSO MUNDO, NOSSA REALIDADE, INCLUINDO NOSSAS DÚVIDAS E NOSSOS FRACASSOS.
VOCE É NOSSO CONVIDADO...